quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ás vezes



Ás vezes por medo das pessoas me julgarem errado eu me escondo em uma casca que sempre se fecha ao amanhecer

se abre a noite quando somente o barulho das árvores e 
dos morcegos adormecidos pode saber quem sou de verdade. Daí em diante passo a ver as coisas de outro modo, as pessoas não me julgam como a tal mais sim como mais uma entre tantas, tenho medo disso, tenho medo do meu próprio medo, medo que me cause um lapso de memória instantâneo e que por algum motivo eu perca todas as minhas instâncias de certo modo. Tenho algo que jamais poderiam conter em mim, meus pensamentos, meus sonhos, meus dotes, minhas sinas, tenho um forte pressentimento que é dentro disso tudo que eu encontro vontade para viver, para ser o que eu ou o que eu sempre fui e jamais soube, tenho um leve receio de perde quem eu mais amo em toda minha vida, perde minha cultura, perde minha dignidade, perder minha intuição ou até mesmo me perder dentro de alguma dessas minhas insanas loucuras inexplicáveis que ocorrem ou iram ocorrer durante toda a minha vida. Seria por medo ou por apenas uma leve obsessão o que eu sinto em relação a viver, ao mundo, aos sonhos, aos senhores mestres dos mestres, a minha forte cultura ou a pátria que me segue ? NÃO sei como explicar, pela primeira vez não sei nem explicar quem sou de verdade.
Créditos  : Tuany Monteiro



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